Uma força-tarefa foi montada para o beneficiamento do camarão despescado no Centro de Inovação e Aquicultura de Maricá (Ciamar). Cerca de 15 pessoas trabalharão por dois dias limpando, pesando e embalando os crustáceos que vão ser utilizados na merenda das escolas da rede municipal de Maricá, democratizando o acesso a uma proteína nobre e de alta qualidade.
Uma tonelada e meia de camarões foi retirada de dois tanques do Ciamar, que termina assim a fase de testes de um inovador processo de cultivo de camarões branco do Pacífico em sistema fechado e longe do mar. A tecnologia foi aprimorada pela Companhia da Desenvolvimento de Maricá (Codemar), dentro do Convênio de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) com a Universidade Federal Fluminense (UFF), e produziu camarões graúdos em 100 dias sem poluir o meio ambiente e com reaproveitamento de água.
“Por trás de cada camarão desses tem muito trabalho da Codemar e da parceira UFF. Foram 100 dias de um processo muito avançado no qual a gente produziu camarão de, em média, 12 gramas e 14 cm. Digo que é um dos melhores camarões do estado do Rio”, afirmou Eduardo Britto, assessor especial da presidência da Codemar. “E toda esta produção vai para a merenda escolar, mostrando que a política pública de Maricá é voltada para o povo e que a inovação só faz sentido se for melhorar a vida das pessoas”, enfatizou.
Beneficiamento
Depois de retirados dos tanques do Ciamar, os camarões foram encaminhados para o restaurante escola da Prefeitura de Maricá. Lá, uma equipe da Secretaria de Pesca fez o beneficiamento e vai cuidar do armazenamento e distribuição para as escolas, integrando a Secretaria de Educação.
“As equipes estão trabalhando para entregar o melhor produto para as escolas. Recebemos um ótimo camarão e nossas crianças vão ter acesso a um produto fresco e bem manipulado. Para isso, estamos limpando, pesando, embalando e congelando os camarões”, disse o subsecretário de Pesca Artesanal, Darcio Marins.
