A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Urbanismo, apresentou nesta quinta-feira (30/11) o documento final do Plano de Mobilidade de Maricá, durante a 3ª Reunião Ordinária do Conselho da Cidade no auditório do Instituto de Ciência, tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), no Centro. O documento é resultado de dois anos de avaliações e pesquisas divididas em sete etapas – por isso, este é o chamado “Documento 7 – Relatório Final”.
A reunião contou também com o grupo intersetorial formado por diversos órgãos do governo municipal como secretarias, empresas públicas e autarquias que acompanharam todo processo de desenvolvimento do plano. Para acessar o relatório, basta clicar no link: marica.rj.gov.br/wp-content/uploads/2023/11/Produto%207%20-%20Relat%F3rio%20Final%20Consolidada.pdf .
Entre os destaques do documento final, estão sugestões como a urbanização do trecho inicial da rodovia RJ-102, que cruza a área da restinga de Maricá e o arruamento das margens do rio Mumbuca após as ações do Grupo de Apoio Técnico Especializado em Demolições (GATED), além das duplicações da RJ-118 (que liga Ponta Negra a Sampaio Correia, em Saquarema) e da RJ-106, entre o Flamengo e a subida da Serra do Mato Grosso.
De acordo como secretário de Urbanismo, Celso Cabral, o documento será enviado à apreciação da Câmara dos Vereadores como projeto de lei. Para ele, é mais que urgente a criação de outras vias de entrada e saída da cidade.
“Foi preciso que o expediente das repartições municipais fosse modificado para desafogar o trânsito. Isso é um sinal claro de que precisamos de alternativas para acessar o Centro e outras regiões da cidade. O prefeito Fabiano Horta nos deu a missão de pensar a cidade e estamos apresentando este relatório com o que avaliamos como necessário para melhoria da mobilidade em todos os modais”, afirmou Cabral.
Plano de Mobilidade
O Plano de Mobilidade de Maricá é um instrumento de planejamento e gestão que tem o objetivo de melhorar as condições de deslocamento no município e do acesso amplo aos bens e serviços, priorizando o transporte coletivo e o não motorizado. Ele propõe um conjunto de diretrizes e propostas de ações que conduzam à modernização das infraestruturas e sistemas de transportes, de modo integrado aos instrumentos legais, como o Plano Diretor.
Desenvolvido ao longo de quase dois anos, envolveu 11 oficinas, incluindo encontros distritais, com gestores, oficinas temáticas de mobilidade ativa e sistema viário, além de quatro audiências públicas, a aplicação de dois questionários online e 11 pesquisas. Foram produzidos 32 documentos, englobando produtos que constitui o conteúdo consolidado, notas técnicas com o planejamento das atividades participativas, e os relatórios técnicos com dados específicos e resultados gerados.