Comitiva visita área do Porto de Jaconé, onde está prevista a construção da Zona de Processamento de Exportação em Maricá

Empreendimento impulsionará o desenvolvimento da indústria naval petrolífera, gerando cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos

sábado, 11 janeiro 2025

A área em que vão ser construídos os Terminais Ponta Negra (TPN), popularmente conhecido como ‘Porto de Jaconé’, passou por uma visita técnica realizada por uma comitiva com representantes do Governo Federal, Prefeitura de Maricá e empresa responsável pelo projeto. Um sobrevoo foi feito no local, para que os integrantes tivessem uma visão ampla da dimensão da obra. A comitiva foi integrada pelo ministro em exercício da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto; vice-prefeito de Maricá, João Maurício de Freitas; presidente da Codemar, Hamilton Lacerda; e diretor da empresa DTA Engenharia Portuária e Ambiental, Rodrigo Ruic.

No local, que fica no bairro Jardim Jaconé, os integrantes da comitiva conheceram a área onde está prevista a construção da Zona de Processamento de Exportação. A expectativa é que as obras comecem em até 90 dias. Para a construção, serão investidos R$ 12 bilhões em capital privado – na primeira etapa serão R$ 2,5 bilhões. Três berços para operações Ship to Ship (STS) – transferência de cargas de petróleo e derivados de um navio diretamente para outro – serão construídos inicialmente. O empreendimento ocupará uma área de 5,6 milhões de metros quadrados.

“Agora é a consolidação do projeto. O prefeito Quaquá já determinou que nos próximos 90 dias comecem as obras aqui do TPN. Essa obra vai gerar muito emprego. Maricá está em uma posição estratégica do mapa. Para além de gerar renda e emprego, eu tenho certeza de que muda a rota do desenvolvimento da nossa cidade”, acredita o vice-prefeito João Maurício de Freitas.

O ministro Olavo Noleto destacou que o empreendimento pode ser incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o caracterizou como estratégico. “É uma área privilegiada no país para a construção desse tipo de porto. O local tem um calado natural de 25 metros de profundidade a apenas 500 metros da praia. A estratégia de Maricá de trazer o porto se soma a estratégia nacional de infraestrutura e logística de óleo e gás. Esperamos poder ajudar porque é um projeto estratégico e pode alavancar a economia local e nacional”, ressaltou.

Na próxima semana, uma reunião com o vice-presidente da República Geraldo Alckmin, irá definir a estruturação do negócio. O presidente da Codemar, Hamilton Lacerda, disse que a companhia tem interesse em ser sócia do TPN. “A ideia é uma atividade privada e que o município de Maricá seja sócio desse empreendimento através da Codemar, cumprindo seu papel de buscar o desenvolvimento econômico do mercado futuro. O importante é essa parceria que nasce consolidada, que o prefeito vem acompanhando de forma prioritária, pois entende que o projeto é, sem dúvida, a questão econômica mais importante para a cidade de Maricá, no presente e no futuro”, explicou Hamilton Lacerda.

“Além da Codemar, a gente tem também conversas com outras empresas estrangeiras que vão fazer parte desse grupo e estamos muito alinhados com o cronograma que a gente está colocando nesse desafio para começar as obras o quanto antes”, disse o diretor da DTA, Rodrigo Ruic.

O porto de Maricá, além de impulsionar o desenvolvimento da indústria naval petrolífera, transformará a região em uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), gerando cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos. A área marítima, localizada ao lado do Costão de Ponta Negra, abrange o antigo Campo de Golf da família Marinho.

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