Prefeitura de Maricá promove roda de conversa em alusão ao Dia da Visibilidade Trans

Evento buscou discutir os desafios enfrentados no mercado de trabalho e no acesso à saúde

terça-feira, 28 janeiro 2025

Foto: Bernardo Gomes

A Prefeitura de Maricá promoveu, na segunda-feira (27/01), a roda de conversa com o tema “Empregabilidade e Saúde Trans” na Casa Marielle Franco, no Centro. A iniciativa teve como objetivo discutir e buscar soluções para os desafios enfrentados pela população Trans no mercado de trabalho e no acesso à saúde. O evento, que faz alusão ao Dia da Visibilidade Trans – celebrado no dia 29 de janeiro, reuniu autoridades das secretarias de Direitos Humanos, Economia Solidária e Empreendedorismo Social, Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres e agentes da Guarda Municipal.

Durante a roda de conversa, foram abordados tópicos como a discriminação e as dificuldades enfrentadas pela população trans no acesso a serviços de saúde especializados. Além da apresentação de dados sobre a realidade de pessoas trans no Brasil, que destacaram a importância do atendimento médico respeitoso e humanizado. Estratégias para aumentar a empregabilidade, promovendo a inclusão e a diversidade nos ambientes corporativos, também foram levantadas.

O evento contou com a participação ativa de pessoas trans, que compartilharam suas experiências pessoais e suas necessidades em relação à saúde e ao trabalho. Ao final, foram discutidas propostas de políticas públicas que possam garantir direitos mais justos e igualitários para a população trans, além de fortalecer as redes de apoio e acolhimento.

A coordenadora municipal LGBTQIAPN+ de Maricá, Diana Reis, ressalta que o dia marca a luta dos trans. “Hoje foi um dia muito importante para a gente, onde fizemos uma roda de conversa para debater a empregabilidade e a saúde das pessoas trans e travestis. Discutimos projetos e questões de empregabilidade, não só formal, mas empreendedoras, incentivando pessoas trans a empreender. Este evento é um marco importante na luta pela igualdade de direitos e pelo respeito às diversidades de identidade de gênero”, disse a coordenadora.

 

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